Minhas Historias


Trilha Mortal - Parte I
Maysa e Nádya estavam de férias.Decidiram viajar à casa do pai de Nadya, a fim de de descansarem e encontrarem algo novo.
A estrada estava deserta.Nádya dirigia a Hilux atenta e cautelosa.Maysa bebia inconsequentemente  uma garrafa de whisky.
De certo modo, enquanto dirigia o carro, Nádya estava com um mal precentimento.Pediu à amiga que diminuisse a quantidade de bebida, ou mesmo parasse,porém,Maysa pediu que a amiga não se preocupasse com ela.
O aviso fora em vão.Inclusive,Nádya,anteriormente também estava bebendo,porém tinha cessado,desde o momento que percebeu que estava em uma estrada perigosa.
Começou a dirigir com mais atenção.Ela se sentia insegura,apesar de ser uma garota que tinha confiança propria.
De repente o carro pula,como se tivesse passado por um quebra-molas,porém maior.Entretanto,Nádya nãi tinha visto, mesmo com o olhar atento.
Maysa pulou de acordo com que o carro pulou, por não estar com cinto de segurança, bate a cabeça na frente do carro,sangra,desmaia.
Nádya fica fica paralisada ao ver a cena.
Entende agora o motivo pelo qual estava com um mal precentimento, porém, aquela sensação aumentava a cada instante.
Nádya,olha para trás pelo retrovisor do carro e vê algo semelhante a  uma pessoa encolhida,a 10 metros de distancia,porém estava protegida por um cobertor.
Nádya desce do carro,disca o telefone dos bombeiros.
Ela está tensa,aquela segurança inabalável transformava-se em medo,mas, o suportava; pela amiga, que necessitava de socorro.Naquela área,não funciona o telefone, Nádya acaba de descobrir,desistiu em fim, desesperou-se.
Foi andando lentamente em direção ao corpo que havia atropelado.Suas pernas estavam fracas,seus olhos avermelhados,sentia que algo a mais iria acontecer.
Naquela escuridão da estrada,sentia que estava sendo  vigiada.
Era um lugar desconhecido,simplismente estava estranhando o local - afirmava para si mesma.
Aproximava-se do corpo.Virou-o para si.
Ela dá um pequeno grito.Não era uma imagem agradavel.A boca do sujeito estava costurada,olhos fechados com um X avermelhado.
Nádya não tinha nenhuma reação.Estava mais apavorada que antes.Subtamente, os olhos do sujeito se abrem.Nádya continua olhando e os olhos dele só tem a parte branca.
Não,não estava escondido as outras partes do olho, haviam sido retiradas.
E ainda, com o mesmo que marcaram um X nas palpebas dos olhos, estava escrito na parte branca: " Back To Home ''.
O homem era branco, não parecia brasileiro,cabelo loiro,liso.algo não fazia sentido nessa historia.Nada Faz.
O sujeito de repente começa a enforcar Nádya dizendo com a boca costurada:
__Volte para casa Nádia!
Ela arrepia-se, e em um susurro desesperado:
__Como sabe meu nome?
Continua tentando livrar-se das mãos que a enforcam...
__Volte para casa Nádya! __repetia.
Uma lagrima cai de seus olhos, e percorre seu rosto até tocar a pele do sujeito.Ele berra, como se sentisse dor, dor insuportavel.Solta o pescoço de Nádya,sua boca descosturou no momento do grito e sua voz de dor é predominante.
De repente, ele cai no chão e para de gritar. Em seguida, sua voz engrossa, ele insiste:
__Nádya Volte para casa!
Aquela ordem lhe deixava com mais medo do que tivera sentido antes,levanta, e pensa em ir para o carro e mais o mais rapido possivel para a fazenda de seu pai. Porém, antes de concretizar, ou mesmo iniciar o que tivera pensado, antes mesmo de correr, o homem segura seu braço e não a deixa agir.com aquela mesma voz grossa zomba:
__Oh, meu amor, te amarei a vida inteira!__ri sem cessar, incontrolavelmente,porém, não era engraçado a cena.Dava medo.
Nádya se desespera.Incontáveis lagrimas saem de seus olhos.Lagrimas de desespero.
E o sujeito insistia:
__Não vai me ouvir, não é mesmo? __gargalhava, usa aquela voz assustadora.
Nádya, consegue libertar-se.Esforçou-se tanto, que pela força, foi-se ao chão, e aquilo somente aumentava seu desespero,pois o homem insistia em lhe perseguir.
Nádya corre em direção ao carro.O sujeito fica parado rindo,muito alto,gargalhando estranhamente,dava medo.Ela,senta no banco,acelera o carro e preocupa-se mais ainda em chegar a casa do pai.
Nádya olha para Maysa.Está sentada corretamente no banco ao lado dela, com a cabeça abaixada.Nádya fica com muito medo,pois temia que aquela não fosse realmente sua amiga, arrisca:
__Maysa?__Chama a amiga.
Maysa percebe o desespero de sua amiga.Porém pensa que o motivo é ela,pelo seu excesso de bebida e pela batida.
__Nádya, eu sou um desastre mesmo...Amiga, eu estou bem!__estava meio bêbada ainda,porém,pelo pouca responsabilidade que o álcool não havia tomado,ela fala com a amiga.
Não diz nada.Porém, faz uma expressão facial querendo dizer:
__Estou com medo.
Nádya sentia-se na obrigação de não passar insegurança para a amiga.Por isso, escondeu o acontecimento.
Maysa estava bem melhor do que antes.Estava comportada, mas não estava totalmente sóbria.
O rádio estava ligado,passava a musica a musica bring me to life da Evanescence.
Dara 04:00 da madrugada.Chegaram na fazenda.Nádya suspira,semelhante a um alivio.Maysa estava cansada, já estava adormecida.
Nádya estaciona o carro e buzina.Os cachorros da fazenda latem ferozmente,avançando para o carro.
Eram seis poodles, não cessavam em latir para o carro demostravam raiva e até fome, era aterrorizante.Nádya ficou com medo,sussurrava:
__Pai...
E os cachorros não paravam, só aumentam os latidos, e causavam mais medo.
__Pai...
E Nádya gritava mais alto seu pai.E pior os cachorros.
__Pai...
Nádya berrava seu pai e, subitamente os cachorros cessaram, todos sentaram,e comportaram-se como anjos.O pai de Nádya aparece.Maysa acorda descansada.
Nádya estava assustada, nervosa,tensa.Vira seu pai,abraçou-o para sentir-se mais segura.
Maysa saiu do carro e cumprimentou Arthur.
Arthur comentou:
__Meus poodles,são tudo pra mim!São anjos,Nádya,já brincou com eles?
__Aaah...__gagueja__São uns doces sim, inclusive me receberam muito bem, assim que cheguei!Não paravam de latir!__mente,omite a verdade.
__Nádya, eles não latem.Eles tem as cordas vocais afetadas.
__Eles latiram pra mim sim, Pai!__Comenta.
__Ok Nádya !Isto é um milagre...__Zomba seu pai.
Pensava ele que Nádya estava brincando, pois realmente os cachorros não latiam, então, concordou com ela,porém ironicamente.
Nádya tentava não pensar no que estava acontecendo.Realmente era tudo muito estranho.
Entraram os três na mansão de Arthur.É bastante luxuosa,com lustres de cristal,ouro nas maçanetas,tapetes de veludo,vários quartos,limpo, cheiro de novo, carinho.
Não era uma casa de um rei,era de  um humilde rico fazendeiro.
Dirigiram-se ao quarto de hospedes,colocaram suas malas e foram para a cozinha.
Estava fazendo muito frio,por isso fizeram chocolate quente e biscoitos assados.Foram para frente da laleira se esquentarem mais na sala, e, ficaram conversando um bom tempo:
__Sabe pai, aproveitei minhas férias para vim te ver.Desde que a mãe comprou esta casa não venho mais ver vocês aqui.
__Mas o que importa é que você está aqui.Feliz e com saúde.É o que importa, Nádya.__sussurrava seu pai
__E como o senhor está, pai ?Continua tomando os remédios? __Pergunta
__Claro filha__Omite a verdade
__Ai pai, que bom que o senhor se tocou.A mãe me dizia que o senhor não queria saber de remédio nenhum e que estava piorando.Eu sabia que a mãe não estava com a razão__Exclama feliz.
Arthur dá um sorriso pesado.
__E que mansão,hein,tio!__interrompe Maysa
__Aaah...__suspira meio sem graça__Não é bem uma mansão,meu anjo!__discorda
__Pai,nós acordamos o senhor quando chegamos?
__Não,filha;sua mãe foi trabalhar mais cedo,desde aquele momento não consegui dormir.
__Também,né pai,com aqueles latidos...__insisti
__Nádya...__suspira,como se estivesse cansado,ou mesmo sentindo-se mal
Nádya o modo como o pai fica e fala:
__Pai, deixa pra lá.Por favor, não fica assim !
__Nádya, seu pai está bem ?__Maysa intromete
__Creio que sim!Não há nenhum mal com ele! Não.Ele está aparentemente bem!__Fala sem preocupações.
__Nádya,estou com sono,vou dormir!__Arthur omite a verdade
__Mas, pai o senhor não estava com sono..._questiona
__Mas agora eu estou!Por isso que eu gosto de chocolate quente.__inventa uma desculpa,porém não convence ambas
Arthur vai embora,sobe as escadas rapidamente.
Maysa levanta e comenta com a amiga:
__Nádya, eu vou ao banheiro, acho que vou vomitar...
__Tudo bem Maysa,pode ir !
__Onde é o banheiro?
__À esquerda.Suba as escadas,vira ao quarto corredor, e vire à esquerda.
__Eu falei que era uma mansão__Maysa ri, sem escândalo.
Nádya vai para a cozinha.Fica um silencio anormal; está nervosa, medonha; entretanto tenta negar para si mesma o que está se passando...
__Ok Nádya,está tudo bem, está tudo normal__mentalizava para si mesma
Porém, de repente, a porta da geladeira abre devagar. Nádya não dá importância;
É o vento...__Pensa
E a porta fecha de repente, com tamanha intensidade que os itens lá contidos caem todos subitamente.
Nádya assusta-se.Porém fica imóvel.De repente, num piscar de olhos, a geladeira volta ao seu estado anterior.
Aparece Maysa:
__Nádya...__Chama a amiga
__Oi.
__ O que está fazendo?
__Tentando me matar__sussurra
__O que, Nádya?
Fica sem graça e disfarça:
__Pegar mais chocolate.É que papai fez mais,só que ele guardou e eu estou procurando.É que eu queria um pouco mais.
__Não brinca?__Diz ironicamente
__Tenho uma fome de leão__disfarça
__Amiga,eese chocolate aqui serve?__Aponta para o chão, perto da geladeira.
__Ok Maysa,Obrigada__Nádya tenta disfaçar
Porém realmente,tudo aquilo era muito estranho.
__Tem café,não?__Maysa explora toda a cozinha.
__Procura.Né Maysa.
__Aham.Vi uma coisa estranha no banheiro.
__O que?
__Uma boneca muito linda.
__Por que é estranho?
__No banheiro.
__Seu pai tem netos ou filhos pequenos?
__Não aqui.Os filhos são eu, minhas duas irmãs de oito e cinco anos e um homem de dezenove.
__Hmmm...Me apresenta__brinca
__kkk__ri__nem de brincadeira
__Por que?
__Meu xodozinho!
__Ata
__E como é a boneca?
__É loira,olhos azuis,um vestido de veludo,um batom vermelho,olhos penetrantes,boca feia kkk__ri__E a boneca é linda!
__Como que a boneca é linda com uma boca feia?
__Aaah, sei lá!Só sei que a boneca é linda...
__Imagino__diz ironicamente
Maysa boceja,pois estava com sono e comenta com Nádya:
__Amiga, eu vou dormir,estou com muito sono...
__Você...É Maysa...E eu falei que era para amenizar no whisky...__ri
__Maysa franse a testa e retruca:
__Não sou de ferro Nádya.
__Se eu não soubesse não teria te alertado.
__Não sou obrigada a viver sóbria,amiga!__tenta acalma-la
Juízo nunca é demais,Maysa...
__Amiga,quem disse eu não tenho juízo?__Insiste__Nádya deixa eu me virar.Você pode pensar que eu sou uma irresponsável,mas,sei lá amiga,eu  consigo cuidar de mim!
Nádya concorda com Maysa relacionado a sua irresponsabilidade, entretanto, em seguida abaixa a cabeça.
Maysa adverte:
__Se você estiver chorando, eu abro uma garrafa de ice!__brinca
Ainda de cabeça baixa, tocando seu rosto com os dedos na região dos olhos, diz :
__Ice é suco de limão com álcool...
__E então?__Se estressa alcool!__franse a testa
__Problema é seu amiga!__Levanta o rosto__Vai dormir!Descansa um pouco e depois,quando você tiver sóbria,a gente conversa.__Responde
__Tá bom,doutora__Ri
Maysa e Nádya se abraçam.
Maysa sobe as escadas em direção ao seu quarto.
Nádya está na cozinha.Está com medo,com uma insegurança,seu coração esta acelerado.Porém,a idéia de ver a boneca não saía de sua cabeça.
Nádya subiu as escadas em direção ao banheiro.Não demorou.Abriu a porta do banheiro,entrou e a fechou imediatamente.
Em seguida,deparou-se com uma imagem nada amigável.Sim,vira uma boneca porém não era linda.
A boneca estava em cima da pia.Tinha uma pele clara,era loira,e,em vez de um vestido,estava enrolada em uma coberta,cabelo liso,sua boca estava costurada,e os seus olhos só tinham a parte branca,e havia uma mensagem nos olhos.
Nádya não se assusta,não sabia o por quê de não estar amedrontada,porém estava de certa forma insegura e ansiosa.
Estava curiosa para ler a mensagem e ver o que lhe aguardava,pensa positivo.
Nádya ler nos olhos da boneca a mensagem '' Be strong ''.Não entende.Agora, nada mais fazia sentido.
Ela fixa seus olhos nos olhos da boneca.Então,movida por uma força,toca um dos dedos na boneca.De repente,passa uma sequência de imagens em sua cabeça.As imagens que ela não conseguia identificar somem rapidamente.Uma força maior,inexplicável a atinge.
Nádya desmaia.A boneca desaparece em seguida.

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